Em VERMELHO AMARGO, um homem relembra passagens de sua infância por meio de uma escrita densa e poética, de cunho autobiográfico. Narrando momentos de seu passado, marcado pela morte da mãe, tal homem parece amenizar o amargor de suas lembranças, seja porque as reinventa ou porque simplesmente as dispõe num papel. Neste exercício de lembrar e esquecer, de estar preso ao agora e, ao mesmo tempo ao passado, o escritor e poeta mineiro Bartolomeu Campos de Queirós cria uma obra marcada pela tentativa de suprir a ausência de afeto e a saudade da mãe.
De cunho autobiográfico, o romance é considerado o primeiro livro de Campos de Queirós destinado ao público adulto. Lançado em 2011 pela editora paulista Cosac Naify, o romance foi considerado o "Melhor Livro do Ano” pelo Prêmio São Paulo de Literatura 2012.
