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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Pontos de Vista

Hoje, em reunião com Davi de Carvalho, ator e um dos idealizadores deste projeto, percebi o quanto Vermelho Amargo é uma obra para ser lida por muitos olhos. Quero dizer: há uma imensidão de flechas que saltam do romance e que atingem assuntos diversos.

Parece óbvio e talvez seja, mas a poesia acontece justamente quando o vermelho diz mais do que somente cor. Capacidade de desdobrar o verbo em acontecimentos inúmeros e distintos. A prosa de Bartô abrindo espaços, dando materialidade ao imaterial da memória. O som do verbo batendo batendo batendo. A psicologia do filho sem mãe vendo mãe onde há apenas ausência.

Sem dúvida, com este projeto, queremos desbravar sinceramente o eco que a metáfora grita fazendo como ação primeira o verbo enquanto asa, salto e acontecimento.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Vermelho 2013

Sobre a mesa o caderno em branco, o livro amassado e o íntimo cheio de movimento. O que prever para este ano exceto a certeza de que será Vermelho? Intuições, paragens e sentimentos. Para brincar de Vermelho Amargo é preciso vasculhar-se inteiro. A partir de qual sensação se chega a este depoimento? Perguntas ricocheteiam em busca de matéria capaz de dar conta da ousadia deste profundo poema em prosa contínua...

Bartô nos deu de presente a possibilidade de presentificar a sua poesia. O ano começa cheio de vontades e com muito empenho nos lançaremos à criação deste livro-encontro. Em cena, Daniel e Davi convidarão o espectador a se render às suas próprias lembranças. Um convite para acessarmos nosso passado e para que possamos, não sem ousadia, recriar nossas histórias tal qual faz a poesia.

As palavras têm asas. E o corpo, está louco por sentidos. De agora em diante, é voar...

Até logo,